sábado, 29 de dezembro de 2012

Em vossa defesa, dê um murro na mesa.


A arma de palavras que lhe apontavam à cabeça era pior que qualquer metal frio que lhe tocasse as têmporas. Sempre fora assim. Ameaças subtis que construíram um ser frágil e amedrontado. Oh Deus, se soubesses quanto ela sofria todos os dias!
Mas ela já tivera esperança. Sim, já a tivera, há muito tempo, quando a juventude ainda a fazia sonhar uma vida de cor, pacífica, luminosa.  Fora há muito tempo. Antes das rugas consumirem a sua expressão cansada. Os anos tinham-na atropelado cruelmente contra a linha do comboio. Nesse tempo lhe apareceu ele, aquele corpo tão jovial, tão cheio de felicidade para dar. Em toda aquela luz que ele emanava do seu corpo, ela vira a imagem do que sonhava e, por momentos, teve os seus dias verão, quentes e tão brilhantes. Prometeu amá-lo para sempre, colocando-lhe o anel no dedo longo e perfeito que em tempos gostou de segurar.
Agora, quando olhava para o seu anel, via o ouro velho e sujo de quem se farta de viver. Mas de tão apertado nunca fora capaz de o tirar. Estava a entranhar-se pelo seu dedo fino e ia consumindo a sua carne, como uma sanguessuga chupa o sangue da presa numa velocidade lenta e mortal. Tanto que ela queria que aquela sanguessuga lhe tirasse tudo rápido para poder sucumbir-se ao destino o mais breve que pudesse. Toda a morte seria melhor que a violência prolongada que vinha a sustentar nos seus ombros fracos.
“Amor”, ouvia ela por vezes ao longe. Amor?! Amaldiçoava-o e acreditava na sua inexistência. Amar, para ela, era para os parvos, os doentes da solidão e do sonho que, para ser felizes, precisavam de encontrar a felicidade num outro alguém. Mas que dependência essa! Que sentimento este que tão cruel os faz correr à procura de algo que lhes dê esperança. Mas que crueldade essa existência! Porque não poderão ser felizes sozinhos? Toda a felicidade que encontrara nele fora-lhe retirada como quem tira o doce à criança já convencida que o vai comer. E então chorava, chorava por não saber levantar-se e sair porta fora sem olhar para trás. Por não saber como abrir a porta, como abandonar tudo. Tinha medo. Tinha tanto. Por isso não se levantava, não fazia nem sequer intenção em mover um músculo para sair do canto escuro onde se encostava a chorar.
O som cortou o silêncio. O seu olhar focou a porta, cansado, envelhecido. Os passos foram subindo as escadas, fortes, mortíferos. Chamava-a em gritos destorcidos, de um horror sombrio. E ela ia ouvindo o destino a aproximar-se dela, outra vez, para a corroer mais um pouco até se fartar e voltar mais tarde.
Oh medo! Oh Deus que nunca a acudiste! Oh morte! Oh cruel destino! Que a matem, porque ela tem medo de viver.


Que se ajudem as vítimas de violência doméstica. Não são tão poucas quanto isso. Que as ajudem a não ter medo de serem livres. Uma das instituições de apoio à vítima, é a APAV, que se divide em ajuda a várias vítimas, incluindo de violência doméstica. São instituições como esta, os suportes a decisões que podem mudar uma vida. Já sabem, caso saibam de alguém nestas condições, masculino ou feminino, ajudem.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A mulher da minha mente

A minha mente é como uma mulher que se esconde numa caverna, dentro da montanha por detrás de uma cascata. Desgrenhada, suja, com uma postura curvilínea, vestindo peles de urso, que lhe escondem as curvas magras e brancas da tanta escuridão. Nunca saiu para lá da cascata, mas transforma a sua caverna no mundo. Não tem segredos, para ela, as paredes da sua caverna, nem a água da cascata. A caverna é profunda, com várias galerias que vão escondendo pinturas perfeitas de histórias que imaginou com pessoas que nunca conheceu, nem sabe se existem. Nas histórias, o mundo cresce dentro da caverna e ela consegue ver o sol límpido, sem ser destorcido pela água. Naquelas pinturas rupestres da caverna, a mulher da minha mente sai sem ter medo de a fazerem voltar à caverna. É limpa, numa pele branca, suave, sem arranhões que a vida lhe fizera ao longo dos anos. O seu cabelo voa suave em danças com o vento que lhe beija o pescoço. A sua postura endireita-se e cumprimenta o mundo que se ajoelha ao vê-la a passar, direita, bela e brilhante sob a luz do sol que ilumina o seu corpo. Tomara que a minha mulher saísse da sua caverna e andasse pelo mundo sem medo que o sol a queimasse mal ela se revelasse, ou que a escuridão da noite a engolisse e levasse para as profundezas da Terra. É por isso que não sai, e assim, suja pela vida, receada pelo mundo, vive na caverna, espreitando o mundo, à espera que ele entre pela caverna como entra pelas suas histórias quando as pinta nas telas das paredes de pedra. E as paredes nunca se extinguem. Há sempre mais alguma a ser a pintada. E a mulher da minha mente pinta, pinta com o sangue dos sacrificados que entraram para a sua caverna. Pinta com a vida que jaz morta num canto fedorento da sua caverna. Molha a mão no vermelho sombrio e com os dedos vai desenhando linhas pela parede, iluminada por uma tocha. E assim um novo mundo nasce da vida dos sacrificados. E enquanto não é capaz de saltar a água da cascata que a esconde do mundo, vai pintando as paredes em histórias que nunca ninguém poderá ler.



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Companhia.

Um som.
Preciso de um som que me aqueça a alma, porque sei que seja o que for o que faz barulho está lá. 
Está lá ao contrário de tudo o que me foi abandonando ao longo do tempo, deixando-me existir apenas comigo mesma. Tenho saudades. Tenho saudades de tudo o que foi e me deixou. Tudo, tudo mesmo. Mesmo daquilo que amaldiçoei ter encontrado, mesmo aquilo que quis, tive, gostei e deixei ir embora por livre vontade. 
Tenho saudades de vocês todos, corpos invísiveis a esta luz. Mostrem-se para mim! Brilhem para mim. Façam-me acreditar que eu não vivo sozinha, por dentro desta paredes que choram em lágrimas silenciosas, transparentes. 
Tomara que esta vida tivesse mais som, tivesse mais sinais que haveria vida a viver dentro dela! Mas não, o escuro, o vazio, o sombrio, o frio, apodera-se de tudo isto meu e consome-me violentamente até saber que não resta mais nada. Não me resta mais nada a não ser viver. Viver, pesada e solitariamente, envolta neste corpo que pesa, que me dói de tão pesado. Tudo o que em mim vive chora. Chora por algo que teve e deixou partir por estupidez, por uma teimosia cega e doentia.
Porque não te ouço, companhia solitária?



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Em manutenção!...

Parece que já anda tudo enfeitado menos o meu canto.
Já há meses que se começou a decorar as ruas, os centros comerciais, a televisão, a rádio,... e podia continuar com uma panóplia de lugares onde há muito já piscam as irritantes luzes de Natal, que de ano para ano, são sempre as mesma.
Então, já que já estamos naquela fase natalícia do mês, nada melhor que começar a pendurar as luzes, espalhar Pais-Natal que cantam "Jingle Bells" incessante e aborrecidamente num tom agudo  e destorcido, enquanto abanam o corpo.
E ainda que o Natal é estar com a família, celebrando a união, o amor que os une a todos. Nada disso, o Natal, hoje em dia, é ser ridículo e comprar compulsivamente para se mostrar que se tem nível por se ter, não por se ser. E como eu quero ser uma pessoa de nível, vou começar a enfeitar o meu espaço e a comprar prendas mesmo que não tenha direinho para isso. Não interessa. Se Deus existir, sendo Natal, ele vai-me ajudar, certamente. (ou não!).


Enquanto isso, deixo uma musiquinha para ver se pensam menos em dinheiro e mais no que vos rodeia! Queen - Thank God It's Christmas.


And God bless you all!



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Saudades.

Tenho saudades do tempo em que olhávamos uns para os outros e sorriamos por acreditarmos na ilusão de que nos teríamos para sempre. Que ilusão, esta que me cegou tanto tempo e me fez acreditar que podia construir laços inquebráveis, que podia construir pontes que nunca haveriam de cair! A verdade é que a terra já tremeu tanto por baixo dos nossos pés, que algumas pontes acabaram por estalar. E agora, nunca passamos diretamente de uma margem para outra, não. Olhamo-nos à distância como quem imagina vidas do outro lado que nunca chegam a nascer.
Tenho pena.
Tenho pena de vos olhar e ver caras que nunca vi, vozes que nunca ouvi, corpos que nunca abracei.
Minha gente!
É triste olhar para trás e ver que aquilo que tínhamos quando a vida era ingénua, não é mais que este texto que escrevo.
Não veem? Não veem que o que construímos não é mais que algo que desvanecerá como o vento que penteia os cabelos no dia da despedida? O que teremos para lembrar então?
Tenho saudades. Tenho tantas saudades do tempo em que brincávamos até ficar de noite e riamo-nos até doer a barriga. Tenho saudades de quando todos se lembravam do todos, não porque se precisa, mas porque se gosta, gosta-se de uma maneira inconcional. Se eu contasse a vezes em que só se lembram de nós para fazer um pedido camuflado num daqueles sorrisos antigos, falsos, mas tão lindos! 
Se soubessem as lágrimas que me escorrem pela cara abaixo e caem no chão, sem ninguém para as apanhar! 
Não tenho saudades do tempo que vivi. Tenho saudades das pessoas que perdi.   


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

As maravilhosas coisas que se encontram no fundo do baú.

Não tenho nada contra. Faças o que faças, ignorando o não o que digo, não tenho nada contra. Prefiro não me importar com coisas que me importam do que me importar com algo sem interesse nenhum. Sim, continua. Finge que não existo, que caminho lá ao fundo na paisagem, muito longe para me apanhares. Não, não vou fazer qualquer intensão de correr, chamar, acenar para que me vejas. Se te importasse, vias-me como eu te vejo. E acredita que não é preciso muito para eu notar que és tu no meio da confusão. Por isso não tenho nada contra, nada contra ti. É mais para com a tua atitude impassível que quem é importante e deve ter todos a seus pés. Deus, como me irrita essa atitude, mas, ao mesmo tempo, porque haverei eu de estar tão encantada? Não será decerto pela atenção que me dás, bem pelo contrário, mas provavelmente a luta que nunca te deixei ganhar. Um dia, um dia perceberás que a distância entre a tua paisagem e a minha é muito menor do que pensas e quererás correr para mim. Ai, tomara que não me apanhes. Quero que proves um bocadinho do teu próprio veneno, e me admires de longe, como quem admira uma miragem de um oásis no deserto.
Porque me olhas assim? Porque olhas o meu riso? Não gostas que ria? Ou será mais a minha vontade de não me importares que te incomoda? Sim, quero rir para veres que não importo, mesmo que isso não seja verdade. Quero rir para não pensar que estás aí impávido a tudo o que faça. Sim, quero rir para não pensar em ti. Satisfeito? Dói, dói pensar que te tenho aí tão perto, mas mais longe do que se estivesses do outro lado do mundo.
Mas porque não vês as mesmas cores que eu vejo? O azul para ti não é azul? O vermelho não será vermelho? Não serão os meus olhos verdes e os teus dessa cor que Deus pintou perfeitamente? O que será que tu tens e eu não tenho para me olhares tão distantemente como olhas? Pareces viver nesse pedestal observando-me de longe, ainda que despreocupado. Um dia verás… Um dia verás como eu já não te vejo dessa forma mesmo querendo tu o contrário, verás.


Bem, aqui no fundo dos meus ficheiros fui encontrar esta preciosidade. Decidi perder a cabeça e partilhar! Fases, são fases da vida de um ser humano...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Inside Out

Se ela dissesse porque tantas vezes pegava na caneta e escrevia, ninguém haveria de entender.
Talvez fosse pelo facto de que ninguém verdadeiramente conseguia entender. O feitio marcado e remarcado feito pedra dura, o sentimento a explodir pelo seu corpo fora eram, ainda assim, camuflados pelo um exterior que parecia cair se assim o mandassem.
Era sozinha.
Um corpo que deambuleava pelas ruas à espera de um olhar que vi-se o seu interior e deslumbra-se a quantidade de cores que pintavam o interior de um corpo cinzento. Mas tomara que alguém aparecesse!
Sentia-se abandonada por uma família sempre lá, incompreendida no seio de uma compreensão cega, que só queria ver o olhar ordeiro e a perna traçada, nunca o riso lançado no meio do silêncio de uma reunião de família, ou a camisola por fora das calças gastas pelo tempo por onde ela passava. Como se importasse isso para o que ela era realmente por dentro! Ela era do avesso, porque do avesso fora construída.
Queriam fazer dela uma boneca de porcelana com cabelos encaracolados, de um castanho asseado, perfeitamente colocados, pestanas delineadas pelo rimel e cara estampada de pó de arroz que escondiam as borbulhas da sua juventude. Davam-lhe vestidos para substituir as calças rotas e gastas e, em vez das sapatilhas, colocavam-lhe sapatos de salto alto nos pés envolvidos em meias brancas, de um branco transparente que não escondia as marcas das quedas divertidas no meio da relva.
Mas ela tirava tudo. Soltava o cabelo rebelde pelas costas, tirava a máscara que lhe cobria a face imaculada, deixava o vestido no chão e um sapato em cada canto do quarto, completamente desarrumado. E saía pela janela, em direção à floresta. Saltava o muro que cercava a sua casa e corria em direção ao riacho que, lá ao fundo, cortava o chão húmido da floresta.
Com ela trazia um caderno de capa preta, que se fechava com elástico, e uma caneta que a sua avó lhe dera quando ela tinha feito 14 anos. A avó fora a única que via as cores do seu interior. Fora a única pessoa que alguma vez conseguiu pintar o cinzento do seu exterior com as cores. Tomara que ela ainda cá estivesse para a ajudar a viver. Agora, vivia sozinha, num mundo de restrições e regras que não queria cumprir. Num mundo em que a obrigavam a vestir a pele de um outro alguém para que os outros gostassem dela. Não era justo porque ela nunca obrigara ninguém a pintar-se de uma outra forma.
Então, ouvindo apenas o som límpido da água pura a correr pela terra, soltando salpicos para as suas pernas, pegava na caneta que nunca deixava de escrever, e deixava-a dançar pelo papel, quase independente, marcando traços de um desafabo que mais ninguém poderia ouvir. Apenas a água, que levava tudo para longe.
E lá em casa, impávidos a tudo, os outros sentavam-se à mesa, colocando os guardanapos de um tecido branco sobre as pernas, e cumpriam as horas de jantar, olhando uns para os outros, sabendo que ela havia fugido, querendo falar, mas calados pelas regras. E ela, lá longe ria, ria com o som cómico que os pássaros chilreavam para ela, para os coelhos que surgiam e desapareciam pelas ervas e os arbustos selvagens, pintados de um verde luminoso, que cobriam o chão. Ali, ela podia ser ela, poderia ser sozinha, mas com vida.


Palavra do Ano

A Porto Editora, todos os anos, faz uma espécie de concurso para eleger a Palavra do Ano.


Em 2009 a palavra escolhida foi: ESMIUÇAR. Esmiuçar, do programa Gato Fedorento Esmiuça os Sufrágios.


Em 2010 foi VUVUZELA, aquele maravilhoso instrumento que tanto se amaldiçoou durante o Mundial de Futebol de África do Sul:


Em 2011, das maldições à querida vuvuzela, passámos às maldições ao governo de Sócrates pela sua AUSTERIDADE:




E mal sabíamos nós que agora, em 2012, é que quase nos levam a roupa!
Este ano, as 10 palavras a votos são:



O sistema de votação é muito simples. Basta acederem ao site www.portoeditora.pt/palavradoano e clicar na palavra em que querem votar. Depois, abrir-se-á uma janela em que poderão formalizar o vosso voto! Podem votar até às 23h59 do dia 31 de dezembro. Eu já votei na minha. Vamos agora saber, qual será a palavra deste ano de 2012!   

Para celebrar o que ainda de bom se faz em Portugal, trago-vos, desta vez, produto nacional: Os Anaquim. Os Anaquim são uma banda de Coimbra, que em 2010 lançou o álbum "As Vidas dos Outros". Neste álbum, está também a música Lusíadas, composta por José Rebola (vocalista), que retrata na perfeição a situação deste belo Portugal.



And, as always, God blesses you all!




terça-feira, 4 de dezembro de 2012

#1

Hoje ando num dia bastante produtivo. Produtivo no sentido de que podia passar a tarde toda a viver de música e palavras, que estaria no paraíso. Mas naquele paraíso em que o frio não congela as pontas dos dedos, até deixarmos de sentir os dedos, lenta e dolorosamente.
Sim, hoje é um dia maravilhoso para continuar a escrever aquilo que tenho aqui guardado na minha cabeça. Pena é não ter tempo. Porque se eu começar agora, de certeza absoluta, que não conseguirei parar e depois lá se vai o meu estudo (não tão maravilhoso) de Biologia. Mas para ver se o tempo vai passando e eu vou esquecendo aquilo que me aguarda até o frio das nove da noite a bater na minha janela, vou ouvindo coisas que para aqui tinha e não ouvi como deve de ser. E estes dias são sempre bons para celebrar boas redescobertas.
In The Waiting Line”, dos Zero 7, é que o vos trago desta vez. Calmo, relaxante, música boa para ouvir depois de se deixar o trabalho, deitando-se na cama, cabeça para teto, olhos fechados e com um sorriso ridículo de “Agora não faço mais nada até amanhã, que se lixe!”. E mais nada! Todos nós precisamos desses momentos de pura preguiça, em que mandamos o mundo para um sítio qualquer e ficamos só connosco, sozinhos, calmos, ouvindo a chuva a cair lá fora. E esta música faz-me mesmo lembrar aqueles dias de chuva lá fora, mas quentinho cá dentro.

God blesses you all!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

And we're going down...

Já há algumas semanas que nao tenho postado. O frio enregela os dedos e não dá para escrever tão bem quanto quero, ou então são desculpas...
Bem, várias coisas aconteceram desde então!
O orçamento de Estado foi aprovado e parece que nos vamos afogar na nossa própria desgraça. Que triste morte para se ter. Nem dinheiro teremos para um enterro digno da economia portuguesa.
Cá para mim, vai-se fazer como em alguns clubes: coloca-se a economia portuguesa à venda, vem cá um sheik ou outro comprar, e depois manda-se tudo embora, deixa alguns que valham a pena e depois compram-se estrelas de outras economia para ver se é desta que esta grande equipa dá alguma para a caixa. Porque até agora as coisas têm andado como o Sporting: muito franquinhas. Se há coisa que não podem dizer do Sporting é o facto de ele não ser solidário. Olha-se para Portugal e o Sporting, e só podemos ver o quão fofos e amorosos eles foram em não deixar os portugueses sozinhos nesta situação de naufrágio nacional.
Alguém quer uma boia?

(Os senhores conferenciam acerca da resposta a dar.)

Enquanto isso exclama o senhor deputado "Eu quero, eu quero!", ainda que persuadido a o não fazer. 

Portas altamente controlado também faz sinais por uma boia.

Gaspar e Coelho veem-se com menos um para carregar até ao bote salva vidas, e riem felizes: "Mais sobra para nós!".

Sim Obama, isto também me cheira a esturro!

 Como não poderia deixar de ser, aqui fica a minha sugestão: "This World", Sellah Sue.


And God bless you all!

Pois.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Decisões

Crescer é difícil. Tudo se torna mais difícil, mais complexo. Cada vez temos mais dificuldades em escolher porque cada escolha acarreta tantas condicionantes que baralhamo-nos só olhar para elas. É impossível recusar o pensamento, recusar a racionalidade por muito que digamos que isso é possível. Não é, eu sei que não é.
Aproxima-se o dia da escolha daquilo que vou querer fazer o resto da minha vida e eu a pensar que já tinha tudo tão delineado. Afinal  as coisas não são tão simples quanto a minha idade me fazia querer acreditar, há uns anos atrás. É frustrante, tão frustrante, parece tão incapacitante.
Mas o que há a fazer senão esperar e pensar?


God bless you all!

sábado, 10 de novembro de 2012

Que dia é hoje?

Hoje é um dia muito curioso.
É o dia em que dá, outra vez, o jogo em Portugal jogou com o Brasil no Mundial de Futsal da Tailândia. Os comentadores diziam que podia ser que Portugal tivesse sorte para ganhar ao Brasil. Sorte não foi o que eles tiveram, decerto.
Hoje não é um dia curioso porque causa do jogo. É mais peculiar pelos dias que hoje se celebram. Hoje é "Dia do Trigo", "Dia de Santo André Avelino". Mas também, "Dia da Indútria Automobilista", ou "Dia do Balconista" ou, ainda mais extraordinariamente, "Dia do Ex".
"Dia do Ex"?!
Será que os "ex-qualquer coisa" são assim tão bons de relembrar? Que se lembrassem da pizza, do café, de bacalhau À Brás. Agora de "ex"?! Vá se lá compreender a mente deste povo...
Deixo-vos com os noruegueses Flunk - Cigarette Burns.

Resta-me apenas desejar um Bom Dia... do trigo, do santo André Avelino, do balconista, da indústria automobilista e... e do Ex!...



God bless you all!


(visitem a minha página no Facebook acedendo pela barra de atalho acima!)

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Cheers, darlin'!

14h55 da tarde. Ora está sol, ora está escuro. Estes dias são mesmo para confundir uma pessoa. Quem também anda a confunfir os portugueses é o Sporting que muda de treinador mas o problema não termina. "Parece um jogo de casados e solteiros!", dizia ontem o comentador. Restava saber quem eram os solteiros...
Seja como for e deixando a desgraça alheia no sítio dela, no meu das minhas procuras, encontrei uma música bem sexy. Acho que ainda não tinha postado nenhuma. Mas, "há sempre uma primeira vez", por muito clichê que isto possa parecer.
Damien Rice, um senhor irlandês, para além de músicas lindas como é o caso de "Delicate", apresentou ao mundo cerca de 6 minutos de pura boa música, num tema com o som de brindes, tilintar de copos, garrafas - Cheers darlin'. Esta música faz parte do álbum "O", de 2002. Apenas apreciem.


God bless you all!


(não se esqueçam de visitar a página no Facebook - link na barra de atalhos acima)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Novidade, Novidade!

Pessoas, inauguro hoje a página "Fora de Tom" no Facebook (clica aqui para acederes)! Podem também ter acesso à página na barra de atalhos acima!
God bless you all!

"... era um estalo e um deixa-me em paz!"

"Estalo e deixa-me em paz?", devem perguntar vocês.
Pois, a gripe e o facto e ter de ficar presa em casa porque uma dor de cabeça teima em não me largar, tem este efeito em mim. A verdade é que fico tão transtornada, que o meu pensamento ainda se lembra em me trazer inspirações do género: "Inês, hoje é quarta feira, mas mesmo assim acho que seria interessante partilhares uma música que se chama «Quinta-Feira»!". Pensamento estúpido! Mas só por ter a exclamação "... era um estalo e um deixa-m em paz!" decidi tentar.
Ora bem, para já deixei-me apresentar-vos os "doismileoito", que todaa gente já deve conhecer (mas fica sempre bem apresentar, não é?). Este rapazes, portugueses, lançaram em 2011, "Quinta-Feira" e eu mal ouvi esta música, fiquei a exclamar pelo estalo uma e outra vez! Mas é como vos digo, este pensamento embebido num ataque raivoso de gripe só agora se lembrou de me trazer estas memórias tão boas. Enfim...


And, because I'm sick, God blesses me!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cenas que nos fazem mexer

Está frio e estou mesmo a considerar sentar dentro da lareira e ver se o calor se cola a mim por mais de 30 segundos. Enquanto isso, entre as minhas pesquisas, encontrei por aqui perdida uma música que aquece. "Estranho, uma música que aquece...", pensam vocês. Aquece-me pela simples razão de me fazer mexer de uma forma quase inconsciente. É fantástico!

"Feeling Alright", de Joe Cocker. Sim aquele senhor que também canta para uma mulher se despir e deixar apenas o chapéu... Cada um tem direito ao seu fetiche, ou a muitos, como é o caso de E. L. James, autora da obra "As Cinquenta Sombras de Grey". Acreditem, a senhora tem mesmo muuuuitos fetiches. Mas bem , eu estava aqui a falar de músicas e não de sadomasoquismo.
Esta canção, de 1968, folk rock, apareceu na espetacular banda sonora de House M.D. e por causa desta série que eu a conheço. Obrigada a qualquer coisa Lá em cima, porque eu gosto mesmo desta música!


And God bless us all!


domingo, 4 de novembro de 2012

Memórias

Enquanto o vento bate na minha janela e a chuva ameaça cai, apeteceu-me relembrar músicas que ainda me dão paz ao fim do dia. Músicas que me fazem fechar os olhos e esquecer o meu corpo, esquecer que existo como ser material. Músicas que me deixam entrar nelas e sentir a melodia como uma extensão do meu corpo. Ane Brun é uma das senhoras da música que me proporcionam isso. E por entre os gritos das muitas manifestações que cortam o silêncio da sala, a música soa como um grito de esperança.
"Are They Saying Goodbye" é a música que vos trago hoje. Não há muito a dizer sobre ela. Deixo as opiniões com vocês!


And God bless you all!


Bloqueios criativos levam a boa música

Estou rouca e com um bloqueio criativo. Daqueles fortes que parecem congelar o cérebro e ficar tudo estagnado. Deve ser da chuva. A parte da rouqidão é já habitual e alarmante. Mas o bloqueio criativo deixa-me o cérebro frio, sem ação, os meus pensamentos parecem boiar em vez de fluirem livremente. Treta esta vida de criativo, não é?
É por esta razão que os meus post têm andado escassos. MAS, no meio da escuridão, abre-se uma luz lá ao fundo. Esta luz chama-se "Future Stars Slow", dos The Kills. Estes queridos, a norte americana Alison "VV" Mosshart e o britânico "Jamie "Hotel" Hince". Começaram em 2000 e já lançaram 4 cd's. Esta bela música, que também apareceu num episódio da aclamada série "The Vampire's Diaries", que pessoalmente não aprecio, pertence ao álbum "Blood Pressures", e é precisamente a primeira faixa. Tem um ritmo bruto, ou seja, marca bem o silêncio. Uma boa música para descontrair. Se tiverem um processo de descontração como o meu!


God bless you all!



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Abre A Porta Do Teu Quarto

Já vos disse que no sábado passado eu e um grupo de amigos, do nosso grupo de jovens, participamos no Festival Diocesano da Canção de Coimbra. Também penso já vos ter dito que foi uma experiência que culminou numa noite em que cantamos a nossa canção. Pois bem, aqui fica a música (da nossa autoria) que cantámos - "Abre A Porta Do Teu Quarto". Boa ou má, divertimo-nos à grande!


And God bless us all!



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Experiências.

Ontem o meu grupo de jovens participou no Festival Diocesano da Canção. Foi um dia perfeito a todos os níveis. Acho que apenas excluo um acontecimento que envolveu balões (sim, eu não aprecio o conceito). Porquê perfeito? É um todo um dia em que partilhamos experiências com jovens que têm as mesmas crenças, que nos compreendem. E muito mais importante, contactamos com uma série de pessoas que não voltamos a esquecer. O culminar do dia é sem dúvida a cerimónia onde cantamos a nossa música e nos deixamos ir pela melodia. Só quem lá está em cima é que pode explicar a sensação espetacular que é cantar para todos aqueles que nos vieram ver. Foi um dia que valeu tanto, mas tanto a pena!



Lembrei-me de uma das músicas da minha infância do meu filme de animação favorito: Rei Leão II. Quem não se lembra de "Somos Um". Simplesmente linda! Arrepio-me sempre que ouço esta canção.


Deixo também, "Upendi", já agora...


God bless you all!



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"I decided something today. I will make you romantic."

As coisas lindas que os seres humanos podem dizer: "I will make you romantic.". Sim, fiquei logo toda babada ao ler isto. Na realidade ou irrealidade desta vida, às vezes conforta-nos ler estas frases todas XPTO, e depois do meu conflituoso divórcio com Fernando Pessoa, soube bem ler isto.
O tempo não ajuda nada esta autoestima em constante luta com alguma coisa que ainda não consegui perceber muito bem. Por vezes ela ganha e se produz toda entre sorrisos e plumas, outras vezes a minha autoestima simplesmente se embrulha nos cobertores da cama com uma valente depressão. Deveria eu levá-la ao psicólogo? Poderia ajudar a minha teimosa autoestima que teima em não assentar. Mas como dizia, este tempo não ajuda nada. Quase nem nos deu tempo para usar pela segunda vez aqueles vestidos maravilhosos que agora esperam, suspensos no armário numa cruzeta qualquer. Chove,chove, chove e só provoca irritações de garganta, dores de cabeça e frio dos pés. E pergunto eu, será justo? A minha autoestima diz que não e eu concordo com ela. 
Acho que hoje estou numa "quando algo me diz para estar quieta, sinto logo que devo mexer-me...". O Fernando Pessoa devia ficar orgulhoso em como pode afetar o dia de uma rapariga, mas agora depois de morte, já nada lhe vale, e eu continuarei, impiedosamente, a ler poemas sobre o tédio e a dor de pensar... Enfim, nunca houve uma altura tão perfeita quanto esta para eu dizer isto: uns morrem e outros ficam assim!

Bem, a Miuda também anda inquieta. "Eu durmo com quem eu quero e faço o que me apetece...".


God bless you all!

domingo, 21 de outubro de 2012

Dia chuvoso e Pais Natal à espreita

Dia. Dia 324 ano. Nossa, o tempo passa mesmo depressa!
Todas as lojas já começaram a colocar os Pais Natais, e por estes lados chove. E a chuva bate na caleira, libertando um monocórdico e ritmado poing, poing, poig. Só Deus sabe o quão irritada este som me deixa.
Mas enfim, andado eu na minha fase exploratória de Hugh Laurie e o seu albúm Let Them Talk, encontro músicas que bem podiam substituir "Skyfall" de Adele. Sim, eu percebo, é A ADELE que canta e o pessoal fica todo em pulgas, porqúe ela é aquela rapariga que faz música como "Rolling In The Deep", e o repetivo "Someone Like You". Não querendo isto dizer que não gosto da "Rolling In The Deep", bem pelo contrário, já a segunda, bem... As rádios fizeram o favor de assassinar o gosto que tinha por ela. É bonita sim, mas já não me convence.


Na verdade, para tema de um filme do poderoso Bond, a música não me impressionou. Tem a típica melodia de uma música que é o tema chave do filme, com os seus intrumentos de sopro, violinos, MAS, mesmo assim, não me impressiona.

A música que encontrei e que achei perfeita para sustituir a "Skyfall", chama-se "St. James Infirmery", da qual existem milhentas versões, desde The White Stripes a Louis Amrstrong. Sim, eu sei e admito que o titulo, não é o mais adequado para um filme do Bond, James Bond, mas a introdução do piano, deixa-me rendida e aos pés de Hugh Laurie.
Sim, para mim e na minha modesta opinião, isto é um MUSICÃO.  


And proudly, God bless you all!


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Not a good day, no!

Já há uns bons 2 dias que não vinha cá partilhar as minhas palavras com vocês. Não tem sido uma grande semana, começaram os testes, os trabalhos de grupo que não são o meu forte, veio o frio, e desta vez para ficar. Ainda não sou capaz de arrumar as minhas t-shirts na lado mais escondido do meu guarda-fatos, ainda não consigo pensar na ideia de que tenho de vestir quatro camadas de roupa para que o frio do ar não me toque, mas pronto, parece-me que há coisas bem pior que isto.


Entretanto, nas minhas pausas para recarregar baterias, tive a ideia de ir ver o vídeo clip da música "Spectrum" dos Florence And The Machine, não porque gostasse, mas porque a versão com o Calvin Harris não me agradou nada. A verdade é que a música original é bem melhor que o remix, mas de longe! Só o facto de se ouvir o som da arpa já se fica mais descansado e pensa-se "Boa, isto ainda é Florence And The Machine!". O vídeo clip não é fenomenal, na minha opinião, mas a música é bem melhor que o tema comercial e eletrónico do Mr. Harris.


Ontem, tive a grande ideia de começar a ouvir Hugh Laurie, não só porque o ADORO como grande ator que é, mas porque para além disso, ele toca piano, guitarra e canta os blues. E a verdade é que ele é tão bom nos blues como é a representar. Tem uma voz suave, rouca, com aquele tom irónico que o caracteriza. Fiquei, portanto, rendida ao Hugh Laurie, e a The Whale Has Swallowed Me. Grande música para quem tem "estaleca" para a cantar!


God bless you all!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Good morning!

Estava eu completamente absorvida pelas minhas queridas probabilidades matemáticas quando, em jeito de descansar a vista, olhei para a janeja e deparei-me com isto:


De um lado, tudo normal: o céu azul e entrecortado pelas nuvens.


Do outro parecia a festa da espuma: uma enorme nuvem a cobrir toda aquela parte da paisagem. Parecia uma paisagem de neve aérea!


Fiquei, como é óbvio, a admirar o sublime céu e as sublimes probabilidades ficaram a olhar para mim. Mas estava a precisar da minha pausa Kit Kat, e em vez do Kit Kat, fiquei com nuvens. Mas não querendo apenas vir massar-vos com os meus estudos, que pouco ou nada devem interessar, falo-vos da minha decisão em ler o famoso livro As Cinquenta Sombras de Grey. Anda todo mundo a ler este livro, e eu a estudar Matemática! Como senhora menina que sou, também sou gente, e depois da Matemática, e da Fórmula de Deus de José Rodrigues dos Santos, vou me atirar de cabeça no livro, embora já tenho lido coisas nada simpáticas acerca dele. A Pipoca escreveu mesmo: Fujaaaaaaaaaaam!!! Ora, eu não sou pessoa de fugir!

Seja como for, ainda não almocei e ainda é Bom Dia, por isso, queridos e queridas, fofos e fofas, Good Morning!


And God bless you all!


domingo, 14 de outubro de 2012

Feliz Domingo!

Sabem aqueles domingos que estão luminosos mas vê-se mesmo que vai chover mais tarde?
Por um lado queres sair e ir à descoberta de alguma coisa melhor que as probabilidades matemáticas, por outro, pensas que as probabilidades matemáticas serão uma melhor descoberta que qualquer outra, caso comece a chover. Por isso vou ficar trancada em casa, com os luminosos livros de matemática à espera que alguma luz me ilumine e me faça resolver exercícios como escrevo este post, ou seja, facilmente.
Não vão haver músicas, filmes, ou qualquer outra atividade que me distraía o pensamento, não convém, senão perdendo fio do condutor, está o caldo entornado, e isso não será bonito de se ver. Por outro lado, terei a minha gata ao colo a aquecer as pernas, mas também a cravar as unhas, exigindo por mais atenção, que não posso dar.
Tudo por causa de probabilidades matemáticas.


Mas enquanto o meu cérebro não explode, falo-vos de música, queria dar-vos a conhecer alguém de quem gosto muito, musicalmente falando, uma senhora da música que apelida o seu trabalho de Cat Power.

 
A música que vos queria mostrar chama-se 3.6.9., mas a verdade é que não a consigo encontrar em lado nenhum por isso deixo-vos com Ruin. Também é uma boa música para se ouvir a um domingo.


E eu vou... pronto, vou estudar!


Today, God blesses only me!

Uns ganham, outros perdem.

Uns ganham, outros perdem. A Rússia ganhou, Portugal perdeu. O povo que manifestou hoje nas ruas... não ganhou e o Governo pouco ficou a perder. Enfim, é sempre a mesma coisa. Os grandes enchem os bolsos e os pequenos veem as moedas a cair-lhes pelos buracos dos bolsos que não podem remendar, porque não forma de o fazer. Qualquer dia, para por o pé no passeio é preciso pagar um cêntimo por cada pedra da calçada que calcámos. Mas desgraças à parte, subidas de impostos à parte, subidas de qualquer tipo de taxa à parte, falemos de coisas mais felizes. E para ajudar a senhora Fiona Apple, depois de 7 anos sem lançar música nova para o mercado, lançou um álbum com o nome mais longo que alguma vez li: The Idler Wheel Is Wiser Than the Driver of the Screw and Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do. Sim, eu sei, complicado de ser ler à primeira. E talvez à segunda. São as vezes necessárias para abrir este albúm e ouvir os musicões que a querida Fiona nos preparou. Uma das minhas favoritas, pelo tom irónico, tanto da voz como da melodia, é Hot Knife!



Arriscava-me a dizer que esta música é genialmente feita. Está a tocar constantemente no meu telemóvel, computador. Não há dia em que não a ouça e não há vez nenhum que ela não faça sorrir e acenar a cabeça ao ritmo dos tambores. Contagiante, hum? É mesmo assim, que uma boa música deve ser. Também admito que é preciso aprender a gostar desta música, mas no fim acabam a cantar: "I'm hot knife, I'm hot knife"...
E a cantar Hot Knife despeço-me.


And God bless you all!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Hey there sister wife!

Sabem aqueles momentos em que estamos a ouvir música em aleatório e nos aparece um vozinha querida que não nos faz mudar de música durante uns bons vinte minutos? Bem, como habitual, tinha cá isto e nunca tinha ouvido, ou pelo menos não me lembrava. Típico, típico, típico! Tenho para aqui álbuns fantáticos que só encontro por acaso! E é muito melhor assim! Faz lembrar aqueles momentos gerados no acaso que acabam por se tornar especiais. E é bom quando uma música se cola no nosso subconsciente e parece fazer parte do pensamento, fazendo acenar a cabeça no ritmo da melodia. E hoje estou num bom dia para apreciar música. São daqueles despreocupados, em que estamos tão cansado do acumular dos dias nas nossas costas que nem queremos bem saber do resto. É um mix entre "não quero saber, estou bem assim" e "que se lixe"!
Falo-vos então da fofa Alex Winston. E tão querida que ela é! Canta puro pop, com uns toques de indie e rock à mistura. Tem uma voz tão doce e melodiosa, faz mesmo lembrar aquelas vozes americanas, nas quais ela se insere. Lançou King Con em 2012 e já trabalhou com The Knocks e Chuck Berry. Apresento-vos então Alex Winston com Sister Wife.