quinta-feira, 28 de março de 2013

Ó Martchelo, que é como quem diz Ó Marcelo

Hoje apeteceu-me trazer uma música de uma artista muito peculiar. Tem um estilo muito próprio, mas que pode andar nas mesmas linhas de Fiona Apple, embora um pouco mais jovial e colorido. Oh Marcello, é a canção presente no álbum What We Saw From The Cheaps Seats de 2012, da cantora e compositora Regina Spektor. Nascida em Moscovo e radicada em Nova Iorque, Spektor já editou 6 álbuns de originais.

Oh Marcello!


Inês. 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Encontrei pelo menos duas razões para escrever este post

Hoje dá-me para músicas que me transmitem sentimentos concretos sempre que as ouço. Traz sempre aquele arrepio envergonhado à espinha e uma lágrima que espreita no canto do olho. 
Quem já não viu o filme V for Vendetta pelo menos uma vez e se deixou contagiar pela banda sonora? Trago-vos uma música simplesmente bela em toda a simplicidade que é tocada e cantada. Cat Power dá voz à cover da música escrita por Lou Reed para a banda Velvet Underground, música que se pode ouvir no álbum Loaded de 1970. A versão de Cat Power data o ano de 2000, no álbum The Covers Record, e  fez parte de filmes como V for Vendetta, Saving Face e  Dandelion.


E a versão original.

Inês.




terça-feira, 26 de março de 2013

De volta aos clássicos

Andando de volta das gavetas lá se encontram coisas que valem a pena voltar a ouvir. Que saudades de Nina Simone. "I put a spell on you", diz ela. E a verdade é que acalma o espírito e o corpo de uma maneira quase inexplicável. Música quente e sedutora escrita e cantada por Screamin' Jay Hawkins em 1956. Mas foi a versão de Nina Simone, em 1965, que imortalizou a canção. Mais perfeito não poderia ser.


Saltando de estilo e de artista, os não menos maravilhosos Supertramp acabaram por aparecer também numa música suave e simples, mas tão cativante e primaveril. Só é pena a chuva que esconde o sol de março. "Hide In Your Shell" , presente no albúm Crime of the Century de 1974 é a música que deixo. 


Inês. 



    

segunda-feira, 25 de março de 2013

A lion (of music) was born and I'm very grateful!

No meio das amêndoas inexistentes e dos livros, e das palavras para corrigir, lá surge um tempinho para novas descobertas musicais. Descobertas pelo menos para mim. Bem, foi num desses tempos que me apareceu Tom Klose. Um alemão que em inglês vai cantando as suas composições e as suas covers deixando-as no seu canal no Tom Klose - Youtube. E que belas que elas são!...  
Aqui fica um cheirinho, na esperança de despontar uma curiosidade desse lado. Do próprio - Born A Lion.    


Inês.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Coisas que nem lembram ao Diabo

Depois de quase levar as mãos à cabeça com o os horrores académicos imprimidos nas páginas de testes intermédios, finalmente a minha mente tem descanso e o pensamento se organiza para uma parvoíce ou duas. Durante este tempo todo de embate em livros e isolamento em casa fez-me olhar o mundo com outros olhos: mais cansados e impacientes, porque, de resto, a miopia e os óculos resistem a qualquer intempérie.
Apetece-me então fazer constatações que muitos já podem ter feito, mas com a crise de assuntos (diferentes de economia e política) que para aí anda, eu, como boa portuguesa que sou, arrisco-me a dizer que a culpa não é minha. 
Vamos então relembrar acontecimentos passados.
O Benfica ganhou, viva!
Mas se pensam que venho pregar acerca do fraco jogo que ontem decorreu, muito enganados vocês, minhas belas criaturas, se encontram. Venho falar de apêndices de jogos de futebol, que é como quem diz "Coisas que acontecem em todos os jogos de futebol que envolvam qualquer equipa portuguesa".
Quem já não foi ver um jogo de futebol a um café repleto de senhores de meia idade, mais ou menos barrigudos, quase todos de bigode, hum? Sim, eu sei, esta é a descrição de metade dos machos tugas (por isso mesmo). 
São estas situações que nos fazem constatar a burrice geral por parte deste grupo-tipo: 
- falam todos alto;
- chamam nomes a todos os que passam à frente do ecrã e aos que estão dentro do ecrã. 
Ok, até agora não digo nada de novo. Mas o que quero realmente frisar, é o facto de haver uma espécie de luta interna para saber qual o mais burro, que para eles "é o mais inteligente". Grita um, grita o outro mais alto. Manda à  m**** o árbitro um, mando o outro três vezes. E assim andam até ao fim do jogo, numa luta quase de crianças, para ver quem é o Rei da Manada. E mais não tenho de dizer.


Enquanto que esta faixa etária emborca líquidos para a competição da barriga mais inchada, os moços competem para os pulmões mais inchados.
Com que então suster a respiração para parecerem mais musculados, quando todo o mundo sabe que são trinca espinhas? Hum... não tenho nada contra, mas mesmo assim, a estupidez inerente a estas coisas ultrapassam o primeiro caso. De que vale uma foto de boneco insuflado se quando se vai a ver na realidade o boneco foi furado por uma agulha, deixando só a barriga colada às costas? 
Mascote de pneus Michelan já temos, por isso, a minha inteligência não me serve para entender qual é objetivo, mas a sério...

E para desanuviar deste post de prender a respiração (e vou com os meus trocadilhos em alta), deixo-vos com a querida e amorosa Lianne La Havas, britânica, que editou o álbum "Is Your Love Big Enough" em 2011. Um dos singles é a música "Age". Para ouvir e "re-ouvir" pelas eternidades.


E, já agora, obrigada por passares o olho no meu canto.