sábado, 20 de julho de 2013

Almanaque de frases feitas para se atualizar o estado do Facebook

Andando por terras de sua excelência, Mark Zuckerberg, e ainda bem que escrevi o nome corretamente, tomei a liberdade de tomar algumas anotações para criar um almanaque de frases feitas, quase como um "Borda D'Água" de obter gostos. Depois de muito procurar entre uma praga de gifs e fotos em biquini, lá fui encontrando aquelas frases que sem se querer se põe e sem se querer já se conhecem de ginjeira. 

"Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão". - Benjamin Franklin


"Todas as riquezas do mundo não valem um bom amigo." - Voltaire

"Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor." - Walt Disney


"Por mais longa que seja a caminhada, o mais importante é dar o primeiro passo." - Vinícius de Moraes


"São precisas muitas lágrimas para saber o preço de um sorriso" 


"Só desiste da luta quem já sabe o sabor da vitória."


"Antes de falares, ouve. Antes de agir, pensa. Antes de criticar, conhece. E antes de desistir, tenta."


"Se o plano A não deu certo, não se preocupe, o alfabeto tem mais 25 letras para você tentar."


"Nunca te aches de mais. Pois tudo o que é de mais sobra. Tudo o que sobra, é resto. E tudo o que são restos vai para o lixo."


"Felicidade é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos."


"Palavras bonitas tornam-se feias na boca de pessoas mentirosas."


Podíamos estar aqui o dia todo, a semana toda, o mês, o ano todo, que encontraríamos mais e mais frase para completar o almanaque. Enfim, abençoado seja o Google por dar tanta falsa inteligência a pessoas que não sabem colocar aspas em citações, e mais não digo.

Inês L.







quinta-feira, 18 de julho de 2013

E entretanto...

São fases. 
Tanto quero estar sozinha, como quero estar contigo. Tanto quero desaparecer, como quero estar no topo do mundo. São decisões. Momentos entre duas vírgulas que chegam a mudar aquilo que quero para mim. São nervos. Uma palpitação no peito, uma respiração cortante, um pensamento errado. São vidas. A minha cruzada com a tua e a minha a ser construída na tua. 

São medos.
Não me deixes. Não deixes que o frio toque a minha pele. Não deixes de me sorrir, de me olhar, de me tocar. Não leves de mim o cheiro cravado num canto da minha memória, nem o frio do anel que jaz no meu dedo. Que não se afaste de mim o que algo ousou transpor no meu caminho. São caminhos cruzados, céus em flor, flores que nascem sob o sol, isto que em mim ousou florir. As cores já pintam a folha de papel do meu corpo. As tuas cores, a tua marca, a tua tinta, presa em mim até que deixe de viver. 

São certezas. 
A certeza do olhar, a certeza do viver, a certeza de mais um passo sabendo que atrás de mim caminha a tua sombra. 

Que nunca se apague esse meu sol.
Que nunca se acabe a minha cor.   


quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dia.

O dia nasceu. 
Abri os olhos e vi que tudo não era um sonho. O cheiro era real, a imagem era real, a nudez era real. O meu corpo voltara a ser jovem e tu, tu meu amor, estavas de novo com a jovialidade que me fez amar-te pela eternidade. Onde estariam nossos filhos, nossos netos? Onde estariam a nossa vida? Teríamos oportunidade de vivê-la de novo? Ó meu amor, nem um ponto, nem uma vírgula substituiria por outro ponto qualquer. Não me teria calado para deixar de dizer tudo o que te disse. Bom ou mau, trouxe-me aqui, ao início depois de viver o para sempre contigo. Estavas tão calmo, tão sereno, tão lindo sob a luz brilhante que fazia contrastar o teu tom moreno com os lençóis, e assim dormias. Tal como me lembrava de todas as vezes que ficara acordada a ver-te dormir ao meu lado. Que seria tudo aquilo? Já há tanto tempo que saudava a tua presença. Há tanto tempo que chorava por um toque teu. Fora consumida pela saudade de nunca mais te ter e pela doença de não te ver. Só me lembrava do sofrimento, da pele enrugada, da tua alma no olhar dos nossos, dos medicamentos, da dores, do teu sorriso naquela fotografia. E agora estava ali, ali como no princípio. E tudo à minha volta se multiplicava por luz. A minha pele tornara-se macia, o cabelo escuro e o olhar palpitante. Aproximei-me e abracei-te contra mim, e num pequeno estremecer os teus olhos foram tateando a luz até se pousarem em mim. Ó Deus, ó divindade, se não era tudo aquilo que me regia naquele sorriso e naqueles olhos!
Deram-se as mãos, celaram-se os beijos, uniram-se os corpos. Era eu com ele e ele em mim. 

A noite cerrara-se em choro. 
O coração deixou de bater e o corpo consumido estava vazio.
Amanhã era um novo dia.